Presidente do Conselho Deliberativo da Unica
Op-GH-01
O empresariado brasileiro está ansioso por boas notícias do lado do governo para se lançar num ciclo de desenvolvimento com investimentos, geração de empregos, aumento da produção e de excedentes exportáveis, sobretudo no agronegócio: ele quer ardentemente confiar no governo, que se reinventará a partir de 1º de janeiro de 2015.
Diretor de Agronegócios do Itaú BBA
A proposição deste artigo é discorrer sob o tema “É hora de renascer”. Prefiro dizer que já passou da hora de renascer, mas, como diz o dito popular, antes tarde do que nunca. Apesar de, até o momento em que escrevo este artigo, nenhum sinal concreto de que as coisas irão mudar tenha aparecido, a torcida continua, e a esperança é sempre a última que morre. Conforme tenho dito há tempos, não há nada mais frustrante do que períodos prolongados de situações perde-perde, que, quase sempre, são fruto da prepotência, incompetência e falta total de visão de longo prazo.
Presidente do Grupo Idea
O Brasil é hoje um país dividido ao meio após as últimas eleições para Presidente da República. O candidato da mudança por muito pouco não conseguiu vencer as eleições por apenas 3,28% dos votos válidos, ou melhor, por metade disso mais um voto já seria o suficiente para fazer o País retornar para o rumo da prosperidade e da paz entre cidadãos.
Presidente da Datagro
A cana-de-açúcar é a segunda maior cultura em Valor da Produção Agrícola, respondendo por uma geração de valor, estimada pelo IBGE, em R$ 40,5 bilhões em 2013, atrás somente da soja, com R$ 50,5 bilhões, e bem acima do valor gerado pelo milho, de R$ 26,8 bilhões. Considerando a transformação da cana-de-açúcar em produtos finais – açúcar, etanol e bioeletricidade –, esse valor supera R$ 68 bilhões e movimenta uma extensa cadeia a jusante e a montante, com impactos significativos em setores relacionados ao suprimento de insumos diversos...
Sócia da PricewaterhouseCoopers
Os últimos meses foram marcados por importantes acontecimentos no setor sucroenergético. Boas notícias oriundas do poder público, da iniciativa privada e das organizações internacionais tendem a influenciar positivamente o desempenho da indústria da cana daqui para frente. Por parte do governo, as eleições presidenciais proporcionaram um importante debate em torno da relevância do setor para o Brasil e de propostas voltadas para a superação da crise, que, de acordo com as lideranças dessa cadeia, é a pior dos últimos 30 anos.
Professor Titular da FEA/USP e Professor visitante internacional da Purdue University, EUA
Estamos vivendo um momento decisivo para o setor sucroenergético. Medidas devem ser tomadas o mais rápido possível para que a sua recuperação não perdure por muito tempo, e voltemos a ter um setor rentável e movimentador da economia brasileira. Para tanto, são necessárias medidas tanto no âmbito público, com ações governamentais, quanto no privado, que deve estar em constante evolução, com melhorias contínuas da sua competitividade.
Diretor-superintendente eleito do SEBRAE-GO
Somos vencedores de adversidades. As incontáveis crises pelas quais o setor sucroenergético passou ao longo dos últimos séculos no Brasil contam uma história de superação. Para ficar somente nas mais recentes, passamos por crises, por problemas climáticos, por acirramento da concorrência, por declínio de mercados, por intervenção governamental, pela abrupta desregulamentação, pela retirada de incentivos, pela ausência de políticas públicas, por perda de competividade, por precariedade da infraestrutura, por controle de preços, dentre outras.
Presidente da Biosev
A história recente do setor sucroenergético tem sido marcada por dificuldades que ainda lutamos para superar. Uma visão mais abrangente, porém, demonstra o quão importante esse segmento tem sido para a história de nosso país. Para o futuro, superadas as dificuldades – como certamente serão –, esse setor será um dos pilares do desenvolvimento sustentável da economia e da sociedade brasileiras. Nosso setor é, por natureza, sustentável.